Chegamos a reta final como cursistas do "Construindo e Interagindo na Rede". Despedidas nunca são boas, mas existem formas de lembrarmos de pessoas que estão distantes. Sem nenhuma pretensão, apenas gostaria de me despedir de uma forma poética dizendo:
NA JANELA DO TEMPO.
Eu vi a manhã na janela,
olhando para mim com os olhos claros do dia.
Que vem muito cedo atrás da serra,
nascendo ...
para mais uma rápida travessia.
A travessia do tempo pela vida:
pela serra altiva, soberba,
imponente.
Pelo bosque,
que esconde segredos de amores fortuitos.
Pelo rio,
que vindo de uma nascente vai caminhando,
em seu leito semi-infinito.
Por nós,
que vivemos no tempo, caminhamos com ele,
e paramos,
numa de suas esquinas ... impotentes.
Eu vi a manhã na janela,
e ela me disse, baixinho ...
que não tinha tempo de esperar,
e foi passando de mansinho,
como toda a gente pelos caminhos ... da vida.
Com muito carinho,
Luzane.
4.9.08
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